https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/issue/feed Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia 2021-12-28T15:42:00+00:00 Margarida Gonçalo mgoncalo@fmed.uc.pt Open Journal Systems <div class="column"> <p>A Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV), propriedade desta Sociedade, é editada ininterruptamente, com periodicidade trimestral, desde 1942. Tem como objetivo primordial a divulgação de trabalhos de qualidade em todas as áreas da especialidade. Publica artigos, com arbitragem científica, de educação médica contínua, artigos originais ou de revisão, relatos de casos clínicos, imagens ou "Qual o seu diagnóstico" em Dermatologia e cartas ao editor, de interesse para a especialidade. O público-alvo da revista inclui médicos, investigadores, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, epidemiologistas e especialistas em cuidados de saúde.&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p>A Revista subscreve todos os requisitos da Comissão Internacional de Editores de Revistas Médicas, bem como as Recomendações de Política Editorial emitidas pelo Conselho de Editores Científico. Tem grupo alargado de consultores científicos, de renome internacional</p> <p>Os custos da Revista são da SPDV mas é aceite publicadade de laboratórios de Indústria Farmacêutica, mas não é permitida qualquer influência dos mesmos nas decisões editoriais.</p> <p>Pode aceder <span style="text-decoration: underline;">aqui</span> ao número atual e aos anteriores, que estão online desde 2011. 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There are few data on the follicular microbiome and its role in the pathogenesis of scalp diseases. Some studies show influence of dysbiosis on these diseases, and manipulation of the microbiome may represent a possible therapeu- tic option. This article reviews current knowledge regarding the impact of dysbiosis on dermatological diseases of the scalp, such as seborrheic dermatitis, psoriasis, alopecia areata, androgenetic alopecia, lichen planus pilaris, frontal fibrosing alopecia and decalvant folliculitis. A broader understanding of this may suggest additional treatments beyond conventional therapies.</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T18:10:06+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1421 Lesões Cutâneas Acrais Agudas Inflamatórias Vasculares Reativas e SARS-CoV-2 2021-12-28T15:42:00+00:00 Renan Minotto rminotto@gmail.com Joana R. Fitz no@no.no Bruna M. Bauer no@no.no Ana Helena Choi no@no.no <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p><strong>Introdução</strong>: A doença coronavírus 2019 (COVID-19) afeta predominantemente o sistema respiratório, porém há múltiplos relatos de comprometimento da pele. Várias manifestações cutâneas foram identificadas, incluindo as de padrão acral (tipo eritema pérnio), as quais pretendemos caracterizar melhor neste estudo.</p> <p><strong>Métodos</strong>: As principais características demográficas, clínicas e histopatológicas das lesões cutâneas acrais que ocorreram na fase aguda da infecção pela COVID-19 foram avaliadas nesta pesquisa realizada no Departamento de Dermatologia do Complexo Hospitalar Santa Casa e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Brasil.</p> <p><strong>Resultados</strong>: No presente estudo, avaliamos oito casos de infecção aguda por SARS-CoV-2 confirmados por PCR, com lesões cutâneas acrais incluindo aquelas tipo eritema pernio. Eram oito mulheres, com idade média de 43,6 anos, sem outra doença aguda, que tiveram uma boa evolução clínica com necessidade de hospitalização em apenas dois casos. Foram identificadas manifestações tipo eritema pérnio, surgidas em períodos onde o clima era de temperaturas elevadas, em pacientes que negaram quadros semelhantes prévios. Houve casos de lesões acrais semelhantes a lúpus eritematoso e paroníquia herpética cuja investigação laboratorial foi negativa para tais patologias. Evidenciaram-se inusi- tados acometimentos ungueais, em forma de meia-lua, com bandas eritematosas circundando a margem distal da lúnula.</p> <p><strong>Conclusão</strong>: O reconhecimento destas lesões dermatológicas é importante, pois podem se revelar potenciais marcadores e auxiliarem no diagnóstico e prognóstico da doença COVID-19.</p> </div> </div> </div> 2021-12-24T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1411 Patologias Vulvares que Necessitaram de Biopsia: Estudo Retrospetivo 2021-12-28T15:41:59+00:00 Rita Bouceiro-Mendes rita_trace@msn.com M. Mendonça-Sanches no@no.no Luís Soares-de-Almeida no@no.no Isabel Correia-Fonseca no@no.no João Borges-da-Costa no@no.no <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p><strong>Introdução</strong>: Diversas patologias não infeciosas podem afetar a vulva, por vezes necessitando de realização de biopsia cutânea. O objetivo deste trabalho foi caracterizar todas as patologias vulvares não infeciosas em que foi realizada biopsia cutânea, num Hospital Central, durante um período de 10 anos.</p> <p><strong>Métodos</strong>: Foi realizado um estudo retrospetivo de todas as patologias vulvares não infeciosas com confirmação histológica na nossa instituição, entre 1 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2017.</p> <p><strong>Resultados</strong>: A amostra incluiu 323 biópsias de 317 doentes, entre os 11 e os 98 anos (média de idades de 54,2 anos), tendo sido identificadas 36 patologias distintas. As patologias neoplásicas foram as mais frequentes, nomeadamente as máculas pigmentadas da vulva (22,3%). A neoplasia maligna mais diagnosticada foi a neoplasia intraepitelial da vulva (6,2%) e o carcinoma espinocelular (5,6%). Já a dermatose inflamatória mais frequente foi o líquen escleroso (12,7%).</p> <p><strong>Conclusão</strong>: A maior parte das biopsias envolveu patologias neoplásicas sendo a exclusão de malignidade o principal motivador da sua realização. Este estudo evidencia a grande diversidade de patologias não infeciosas que podem afetar a vulva e que são fonte de sofrimento e angústia, o que torna o seu correto diagnóstico e orientação essenciais.</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T18:19:26+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1450 Determinantes do Tempo de Sobrevivência do Metotrexato na Psoríase: Análise Retrospetiva de 10 Anos do Registo DERMA.PT 2021-12-28T15:41:59+00:00 Nuno Gomes nunompretogomes@gmail.com Camila Dias camila@med.up.pt Filomena Azevedo filomena.azevedo@chsj.min-saude.pt Sofia Magina sofiavasconcelosmagina@gmail.com <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p><strong>Introdução</strong>: O metotrexato é utilizado no tratamento sistémico da psoríase desde 1950, continuando a ser um fármaco de primeira linha. É importante avaliar os fatores que influenciam a sua descontinuação. O objetivo dos autores foi identificar determinantes do tempo de so- brevivência do metotrexato em doentes com psoríase.</p> <p><strong>Métodos</strong>: Foi realizada uma análise retrospetiva dos doentes incluídos no registo nacional DERMA.PT pelo Centro Hospitalar Universitário São João e que iniciaram tratamento para a psoríase com metotrexato entre janeiro de 2010 e janeiro de 2020.</p> <p><strong>Resultados</strong>: Foram identificados 146 doentes com psoríase tratados com metotrexato em monoterapia ou em associação com fototerapia. A maioria era do sexo masculino (55%), com idade média de 51±13 anos e com psoríase há mais de 10 anos. A psoríase vulgar (49%) e a psoríase artropática (47%) foram as formas mais comuns de psoríase, com um PASI inicial médio de 10,7±5,6. A maioria dos doentes era naïve para o tratamento com metotrexato. No total, 66 (45%) doentes descontinuaram o tratamento, com um tempo médio de sobrevivência do fármaco de 18,0±15,5 meses. As razões mais comuns de descontinuação foram ineficácia (32%), má adesão terapêutica (18%) e intolerância gastrointestinal (11%). O tratamento prévio com ciclosporina e a presença de artrite psoriática associaram-se ambos à descontinuação do metotrexato (estatisticamente significativo). Na maioria dos casos, foi realizado switch para anticorpo monoclonal anti-TNFα.</p> <p><strong>Discussão</strong>: Nos últimos anos, foram publicados estudos retrospetivos com enfoque no tempo de sobrevivência do metotrexato na psoríase, que revelaram um tempo médio entre 12 a 21 meses. As principais razões de descontinuação foram a ineficácia e os efeitos adversos, nomeadamente gastrointestinais. O nosso estudo está em linha com o descrito mas destaca-se pela elevada percentagem de doentes que mantiveram o tratamento. A tremenda evolução no tratamento da psoríase ao longo dos 10 anos do estudo influenciou grandemente os resultados. A principal limitação desta análise resulta do facto de ser um estudo retrospetivo.</p> <div class="page" title="Page 2"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p><strong>Conclusão</strong>: Os resultados estão de acordo com as caraterísticas de sobrevivência do metotrexato publicadas e reforçam a sua importância e o seu papel no tratamento desta doença.</p> </div> </div> </div> <p>&nbsp;</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T18:29:25+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1415 Dermatite Atópica: Perfil Epidemiológico e Condições Alérgicas Associadas – Dados de um Serviço de Referência no Sudeste do Brasil 2021-12-28T15:41:58+00:00 Carolina F. Pereira fp.carolina05@gmail.com Flavia R. Ferreira dermagica@uol.com.br <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p><strong>Introdução</strong>: A dermatite atópica é uma dermatose crónica, inflamatória e pruriginosa de alta prevalência, principalmente na infância, constituindo um problema relevante para a saúde pública. Diversos fatores se associam a um maior risco para dermatite atópica: genéticos, psicológicos, infecciosos, alimentares, ambientais, entre outros e a dermatite atópica pode estar associada a outras manifestações de atopia, como asma e rinite.</p> <p>Este estudo objetivou determinar o perfil epidemiológico e a prevalência de antecedentes pessoais e familiares de alergia em crianças com dermatite atópica atendidas num serviço de referência, comparando à literatura existente.</p> <p><strong>Métodos</strong>: Estudo transversal e descritivo, de base hospitalar, envolvendo crianças de ambos os gêneros com menos de 18 anos com diagnóstico clínico de dermatite atópica (critérios de Hanifin e Rajka) atendidas no Ambulatório de Dermatologia Pediátrica do Hospital Municipal Universitá- rio de Taubaté (H.MUT), SP – Brasil, de outubro de 2018 a abril de 2019. Foram colhidos dados epidemiológicos e relacionados com o histórico pessoal e familiar de alergias obtidos por levantamento de prontuários. Microsoft Excel 2019 utilizado para análise e compilação dos dados.</p> <p><strong>Resultados</strong>: Dos 440 atendimentos realizados no período, 35 (7,9%) foram de dermatite atópica, 23 no sexo feminino (65,7%), 15 de fototipo IV (42,9%) com idade média 7,7 anos (desvio padrão=4,3), com duração de doença de 2 meses a 14 anos (média 5,3 anos – desvio padrão=4,3). Trinta e um pacientes (88,6%) manifestaram o quadro até o quinto ano de vida. Histórico pessoal de alergias estava presente em 77,1% (27 in- divíduos), com predomínio da rinite alérgica e em faixas etárias mais elevadas. Histórico familiar positivo em 62,9% (22 indivíduos).</p> <p><strong>Conclusão</strong>: Estudo pioneiro na região, permitiu determinar o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de dermatite atópica do Ambulatório de Dermatologia Pediátrica do H.MUT, revelando início precoce e maior prevalência no sexo feminino e em fototipo alto. Além disso, identificou a prevalência de antecedentes pessoais e de histórico familiar de alergia nesses pacientes, dados concordes com a literatura.</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T20:30:24+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1413 Epidemiologia e Avaliação de Métodos Diagnósticos em Micoses Superficiais em Serviço de Dermatologia de Hospital Público em Santos, Brasil 2021-12-28T15:41:58+00:00 Fernanda J. Bauer fernandajbauer@outlook.com Letícia Logullo leticialogullo@gmail.com Elizabeth M. Heins no@no.no Sandra L. M. Dinato no@no.no <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p><strong>Introdução</strong>: Micoses superficiais são infecções fúngicas causadas principalmente por dermatófitos, leveduras e fungos filamentosos não dermatófitos, que acometem as camadas mais superficiais da pele e seus anexos. Apresentam alta prevalência em todo o mundo.<br>O objectivo deste estudo é avaliar a epidemiologia das micoses superficiais, assim como o índice de concordância entre o exame micológico direto e a cultura para fungos.</p> <p><strong>Métodos</strong>: Trata-se de estudo retrospectivo realizado no ambulatório de Dermatologia de hospital terciário, num intervalo de 6 anos. Para a elu- cidação diagnóstica, foi realizada colheita de material através de raspagem ou curetagem, para posterior análise por exame micológico direto e cultura para fungos.</p> <p><strong>Resultados</strong>: Foram incluídas 439 amostras de lesões suspeitas de micoses superficiais de 420 pacientes, 268 do sexo feminino (63,8% doentes) com a média de idade de 45,7 anos (dos 3 meses aos 95 anos), com o maior número de casos das unhas (43,4%) e pele glabra (24,1%). Em geral, o fungo mais encontrado na cultura foi o Trichophyton rubrum; no entanto, não houve esta concordância em todos os locais da pele estudados. O exame micológico direto apresentou associação significativamente estatística com a cultura (K=0,955), se eliminadas os casos em que houve contaminação da cultura.</p> <p><strong>Conclusão</strong>: O uso do exame micológico direto e da cultura, como métodos diagnósticos na Dermatologia, é uma opção que fornece resultados satisfatórios e de baixo custo, favorecendo doentes e sistema de saúde. Este estudo permitiu descrever o perfil epidemiológico dos pacientes de um centro de Dermatologia de referência, com dados relevantes em relação ao nosso objetivo. A concordância entre o exame micológico direto e a cultura mostrou a confiabilidade dos métodos.</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T20:37:53+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1417 Síndrome de Pele Sensível: Revisão da Literatura de uma Entidade Emergente 2021-12-28T15:41:58+00:00 Frederico Bonito bonitofjp@gmail.com Diogo Cerejeira diogocerejeira@gmail.com Ana Filipe Monteiro anafilipemonteiro@gmail.com <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A síndrome de pele sensível (SPS) pode ser definida pela ocorrência de sensações desagradáveis como picada, ardor, dor ou prurido após a exposição da pele a estímulos físicos, químicos ou térmicos que normalmente não causariam estes sintomas. Com uma prevalência estimada de até 50% nas mulheres e até 30% nos homens, esta entidade pode ser diagnosticada com recurso a questionários e a testes de reatividade cutânea. A fisiopatologia parece envolver uma diminuição da função da barreira epidérmica e uma disfunção neurossensorial e imunológica. O tratamento inclui medidas gerais, como evicção de fatores desencadeantes, redução do número de cosméticos aplicados e utilização de hidratantes com biocompatibilidade. Tratamentos dirigidos às vias de sinalização afetadas na doença, como inibidores da TRPV1, estão a ser desenvolvidos.</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T20:46:28+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1387 Balanite de Zoon e Líquen Escleroso: Uma Associação Rara 2021-12-28T15:41:57+00:00 Pedro Miguel Garrido pedro.mi.garrido@gmail.com Marta Aguado-Lobo no@no.no Luís Soares de Almeida no@no.no João Borges da Costa no@no.no <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A balanite de Zoon e o líquen escleroso são ambas doenças inflamatórias crónicas da mucosa genital, que afetam predominantemente homens não circuncisados de meia-idade ou idosos.<br>Apesar da etiologia da balanite de Zoon não estar ainda totalmente clarificada, tem sido sugerido que fatores irritantes e mecânicos locais podem desempenhar um papel relevante na sua fisiopatologia. Assim, a esclerose do prepúcio e a fimose induzida pelo líquen escleroso genital podem potenciar o seu desenvolvimento da balanite de Zoon. Contudo, até ao presente, foram descritos apenas três casos com características clínicas e histológicas compatíveis com apresentação síncronas de ambas as doenças.</p> <p>Apresentamos o caso de um doente de 70 anos, não circuncisado, que desenvolveu balanite de Zoon em associação a líquen escleroso e que resolveram apenas após circuncisão.</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T20:52:35+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1389 Uma Visão Nova sobre a Foliculite Decalvante e o Líquen Planopilaris: Duas Entidades Distintas ou um Espectro Fenotípico Contínuo? 2021-12-28T15:41:57+00:00 Ana Marcos-Pinto anaimarcos.pinto@gmail.com Angela Roda angela.neto.roda@gmail.com Luís Soares-de-Almeida luis.soares.almeida@me.com Rui Oliveira Soares reos8@hotmail.com <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A foliculite decalvante e o líquen plano pilar têm sido consideradas duas alopecias cicatriciais distintas. No entanto, a apresentação bifásica da foliculite decalvante - líquen plano pilar num mesmo paciente foi recentemente descrita, levantando a dúvida se são duas entidades distintas ou um espectro fenotípico contínuo.<br>Descrevemos o caso de um homem que apresentou características clínicas, tricoscópicas e histopatológicas de ambas as entidades. Discutimos as teorias atuais sobre a patogénese das duas doenças e a sua coexistência no mesmo paciente. O reconhecimento de casos similares permite otimizar a abordagem e o tratamento.</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T20:59:55+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1383 Um caso do Corno Cutâneo triquilémico 2021-12-28T15:41:56+00:00 Rodrigo C. Davanço rodrigodavanco@gmail.com Domingos J. Neto no@no.no Carolina B. Milanez no@no.no António J. Tebcheran no@no.no <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O corno triquilemal ou ceratose triquilemal é uma neoplasia benigna, que ocorre com maior frequência no sexo feminino e na faixa etária acima de 50 anos. Clinicamente, apresenta-se como um corno cutâneo e histologicamente mostra ceratinização triquilemal na base da lesão. Como patologia incomum, neste relato de caso, apresentaremos o caso de um jovem (14 anos), apresentando lesão ceratótica na fronte com oito meses de evolução, cujo estudo anatomopatológico revelou o diagnóstico de corno triquilemal após exérese da lesão.</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T21:05:04+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1385 Púrpura Fulminante numa Jovem de 20 Anos 2021-12-28T15:41:56+00:00 Francisca Alves francisca.alves37@gmail.com Maria Manuel Brites no@no.no Inês Coutinho no@no.no <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Apresentamos o caso de uma jovem do sexo feminino, de 20 anos de idade, previamente saudável, que se apresentou com lesões muito extensas de púrpura retiforme localizadas na face, membros superiores e inferiores, uma semana após um episódio de amigdalite aguda. Apesar das lesões cutâneas exuberantes que evoluiram para necrose cutânea, a doente não apresentava qualquer sintomatologia associada. A investigação laboratorial revelou uma mutação em heterozigotia da proteína C (exon 9, c.1332G&gt; C, p.Trp444Cys), condicionando um deficit parcial desta proteína anticoagulante. Iniciou antibioticoterapia de largo espectro, anticoagulação e corticoterapia sistémica, sem progressão das lesões no imediato, e resolução completa das ulcerações em 6 meses.</p> <p>Este é um caso singular de púrpura fulminante, visto que que dois fatores etiológicos diferentes precipitaram os eventos. A amigdalite prévia rela- tada pela doente é significativa, pois a concentração sérica da proteína S também pode diminuir após um evento infeccioso - purpura fulminans pós-infecciosa. Este caso ilustra que a púrpura fulminante decorrente de auto-anticorpos contra a proteína S, embora rara, deve ser considerada, principalmente na ausência de infecção aguda grave. Também evidencia como, em um determinado doente, diferentes fatores independentes podem atuar simultaneamente, desencadeando cenários clínicos potencialmente devastadores.</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T21:12:47+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1409 Duas Novas Mutações do Gene ATP2C1 em Doentes Portuguesas com Doença de Hailey-Hailey 2021-12-28T15:41:56+00:00 Sofia Antunes-Duarte sofia.duarte.a@gmail.com Maria Mendonça-Sanches mariasanxes@hotmail.com Rita Pimenta ritapimenta@campus.ul.pt Ana Margarida Coutinho anacoutinho@medicina.ulisboa.pt Catarina Silveira csilveira@medicina.ulisboa.pt Luís Soares-de-Almeida soaresdealmeida@chln.min-saude.pt Paulo Filipe paulolealfilipe@gmail.com <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A doença de Hailey-Hailey (DHH) é uma dermatose acantolítica autossómica dominante rara. Clinicamente, caracteriza-se por episódios recorrentes de vesículas, erosões e placas eritematosas descamativas envolvendo áreas intertriginosas, com início após a puberdade, geralmente na terceira ou quarta década de vida. Em 2000, mutações no gene ATP2C1, no cromossoma 3q22.1, que codifica a proteína 1 da via secretora humana Ca2+/Mn2+-ATPase (hSPCA1), foram identificadas como a causa da DHH. Relatamos a identificação de duas novas mutações do gene ATP2C1 em duas doentes portuguesas, expandido o espectro de mutações ATP2C1 subjacentes à DHH e fornecendo informações úteis para o aconselhamento genético.</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T21:19:03+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1397 Terapêutica Fotodinâmica Tópica como Opção de Tratamento de Doença de Bowen Periocular: Caso Clínico 2021-12-28T15:41:55+00:00 Joel Reis joelreis@outlook.com A. Machado alvarocsmachado@gmail.com André Coelho Andreclementecoelho@gmail.com Virgilio Costa vircosta.gm@gmail.com Manuela Selores dermat@sapo.pt <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O carcinoma epidermóide in situ localizado na pálpebra e região peri-ocular é comum e o seu tratamento é desafiante. A excisão cirúrgica é considerada opção terapêutica de primeira-linha, mas tem limitações. A terapia fotodinâmica tópica está atualmente aprovada para o tratamento do carcinoma epidermoide in situ em outras localizações, mas os relatos do seu uso em nesta zona anatómica são escassos. Apresentamos o caso de um homem de 61 anos, com um carcinoma epidermoide in situ de grandes dimensões localizado na região periocular tratado eficazmente com terapia fotodinâmica. A terapia fotodinâmica poderá ser uma opção terapêutica neoadjuvante ou curativa nos casos selecionados, sobretudo em áreas anatómicas complexas nas quais a cirurgia pode causar distorção das estruturas ou técnicas cirúrgicas com controlo micrográfico não estão disponíveis.</p> </div> </div> </div> <p>&nbsp;</p> 2021-12-27T21:26:49+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1410 Criptococose Cutânea Primária em Paciente Imunocompetente: Um Relato de Caso 2021-12-28T15:41:55+00:00 Nicole S. Aranha nicole_aranha@hotmail.com José M. F. L. Moço jmatheus_frizzo@hotmail.com Cristiana A. Sassamoto prigekc@gmail.com Karla C. K. Prigenzi karlakabbach@hotmail.com <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A criptococose é uma infecção sistémica causada por Cryptococcus neoformans, levedura oportunista encapsulada. Esta infeção ocorre principalmente em indivíduos imunocomprometidos e os sintomas variam de acordo com a integridade do sistema imunológico. A criptococose cutânea afeta aproximadamente 20% dos pacientes com criptococose disseminada, mas a criptococose cutânea primária (PCC) sem infecção sistémica é rara.</p> <p>Um paciente do sexo masculino de 76 anos, com doença pulmonar obstrutiva crónica, hipertensão arterial e dislipidemia, apresentou-se com placa cutânea inflamatória violácea com bolhas que progrediu apesar de ceftriaxone endovenoso por 7 dias, sem sucesso. A biópsia incisional revelou o diagnóstico histopatológico de criptococose cutânea. As lesões resolveram após tratamento com fluconazol 300 mg/dia durante 3 meses. Não se detectou doença sistémica e não havia qualquer evidência de imunossupressão.</p> <p>Enfatiza-se a importância da inclusão da criptococose cutânea no diagnóstico diferencial das lesões cutâneas, mesmo em pacientes sem terapia imunossupressora. As manifestações cutâneas da infecção podem ser o primeiro indício para uma doença disseminada, pelo que o seu reconhecimento precoce é fundamental para um bom prognóstico.</p> </div> </div> </div> 2021-12-27T21:58:32+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1399 Nódulos Assintomáticos numa Criança 2021-12-28T15:41:55+00:00 Regina Caldas regina.mimed@gmail.com Maria José Guimarães mjcunhaguimaraes@gmail.com Joana Pardal Marilia-barros@hotmail.com Joana Gomes gbmjoana@yahoo.com 2021-12-27T22:07:28+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1408 Apresentação Atípica de Herpes Virus 1 num Doente COVID-19 2021-12-28T15:41:54+00:00 Maria José Guimarães mjcunhaguimaraes@gmail.com Filomena Azevedo filomena.azevedo@chsj.min-saude.pt Carmen Lisboa carmenlisboa.derma@gmail.com 2021-12-27T22:14:07+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/1458 Pioderma Gangrenoso Idiopático Tratado com Adalimumab: Um Caso de Sucesso 2021-12-28T15:41:54+00:00 Nuno Gomes nunompretogomes@gmail.com Patrícia Amoedo amoedo.p.patricia@gmail.com Ana Luísa Cunha alcunha.2@gmail.com Filomena Azevedo filomena.azevedo@chsj.min-saude.pt Sofia Magina sofiavasconcelosmagina@gmail.com 2021-12-27T22:18:21+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia