RITUXIMAB NO TRATAMENTO DE PÊNFIGO VULGAR REFRACTÁRIO

  • Iolanda Conde Fernandes Interna de Dermatologia e Venereologia/Resident of Dermatology and Venereology, Serviço de Dermatologia, Centro Hospitalar do Porto – Hospital de Santo António, Porto, Portugal
  • Madalena Sanches Chefe de Serviço de Dermatologia e Venereologia/ Consultant Chief of Dermatology and Venereology, Serviço de Dermatologia, Centro Hospitalar do Porto – Hospital de Santo António, Porto, Portugal
  • Glória Velho Assistente Hospitalar Graduada de Dermatologia e Venereologia/ Graduated Consultant of Dermatology and Venereology, Serviço de Dermatologia, Centro Hospitalar do Porto – Hospital de Santo António, Porto, Portugal
  • Manuela Selores Directora de Serviço de Dermatologia/Head of Dermatology Department, Centro Hospitalar do Porto – Hospital de Santo António, Porto, Portugal

Resumo

O pênfigo vulgar é uma doença bolhosa auto-imune rara, que atinge a pele e as mucosas. Geralmente tem um curso clínico severo, sendo necessário o recurso a terapêutica prolongada com corticóides sistémicos e outros fármacos imunossupressores, que podem conduzir a efeitos adversos graves. O rituximab é um anticorpo monoclo- nal quimérico dirigido ao antigénio CD20, expresso pelos linfócitos B. Recentemente, têm surgido alguns estudos que documentam o seu sucesso terapêutico no tratamento de pênfigo refractário. Os autores descrevem dois casos clínicos de pênfigo vulgar refractários às terapêuticas convencionais, que foram tratados com rituximab, tendo atin- gido a remissão completa da doença. A experiência bem sucedida em relação a estes dois casos clínicos reforça que o rituximab constitui uma opção valiosa e segura na abordagem terapêutica do pênfigo vulgar severo e refractário.

PALAVRAS-CHAVE – Pênfigo vulgar; Rituximab. 

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Publicado
2013-04-20
Como Citar
Fernandes, I. C., Sanches, M., Velho, G., & Selores, M. (2013). RITUXIMAB NO TRATAMENTO DE PÊNFIGO VULGAR REFRACTÁRIO. Revista Da Sociedade Portuguesa De Dermatologia E Venereologia, 70(4), 525-528. https://doi.org/10.29021/spdv.70.4.108
Secção
Casos Clínicos