Endometriose Cutânea Primária: Diagnóstico Raro e Desafiador

Allen de Souza Pessoa; Juliana Câmara Mariz; Bárbara de Oliveira Martins; Laura Franco Belga; Evelyne Mara Costa; Daniel Lago Abadia

doi:10.29021/spdv.78.4.1275

Allen de Souza Pessoa Departamento de Dermatologia, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0000-0002-0608-8918
Juliana Câmara Mariz Departamento de Dermatologia, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0000-0002-7292-1648
Bárbara de Oliveira Martins Departamento de Dermatologia, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0000-0002-6650-1719
Laura Franco Belga Departamento de Dermatologia, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0000-0002-8355-4185
Evelyne Mara Costa Departamento de Dermatologia, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0000-0002-0159-626X
Daniel Lago Abadia Departamento de Dermatologia, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9536-1615

DOI: https://doi.org/10.29021/spdv.78.4.1275

Palavras-chave: Endometriose, Nódulo umbilical, Endometriose umbilical, Endometriose cutânea, Endometriose extrapélvica

Resumo

A endometriose ocorre em cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, é histopatologicamente definida pela presença de tecido glandular endometrial e/ou estroma fora da cavidade uterina. A principal localização cutânea é o umbigo. A endometriose cutânea primária é rara e subdiagnosticada. Deve ser suspeitada na presença de nódulo eritemato-violáceo com tendência a sangramento, especialmente durante o período menstrual, mesmo na ausência de cirurgia abdominal anterior ou história de endometriose pélvica. A ressecção cirúrgica é o tratamento de escolha. A avaliação ginecológica é recomendada, visto que a associação com a doença pélvica ocorre em 26% dos casos de endometriose cutânea. Relatamos caso de paciente sem história de cirurgias abdominais e/ou endometriose, com nódulo violáceo em cicatriz umbilical com um ano de evolução, com sangramento durante o período menstrual e após traumas.

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