CARCINOMA ESCAMOCELULAR EM ÚLCERA DE MARJOLIN SECUNDÁRIA A HANSENÍASE

  • Andrés Maurício López Muñoz Pós-graduando do 2o ano /Medical Graduated, Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, Brasil
  • Mariana Gardone Guimarães Académica de Medicina / Medical Academic, UNIG - Universidade Iguaçu, Campus V-Itaperuna, Brasil
  • José Augusto da Costa Nery Prescritor / Prescriber, Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, Brasil Institudo de Dermatologia Professor Rubem David Azulay da Santa Casa de Misericórdia-RJ, Brasil

Resumo

A úlcera de Marjolin foi descrita como uma transformação maligna, que surge sobre lesões crônicas ou cicatrizes antigas. Alguns autores consideram inadequado o uso do epônimo Marjolin, já que este médico francês descreveu a origem das úlceras, e não do tumor. Os pacientes com hanseníase têm, frequentemente, sequelas neu- rológicas, as quais podem predispor ao surgimento de lesões cutâneas crônicas. Em raros casos, estas lesões podem evoluir para carcinoma escamocelular, às vezes do tipo verrucoso, que tem comportamento mais agressivo. Relata- mos um caso de um paciente com hanseníase, com sequela neurológica e úlcera crônica no calcâneo direito que, depois de vários anos de evolução, apresentou transformação maligna de rápida evolução, o que define o quadro da úlcera de Marjolin, cujo tratamento foi a amputação do membro inferior direito.

PALAVRAS-CHAVE – Úlcera de Marjolin; Carcinoma escamocelular; Lepra. 

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Publicado
2013-06-23
Como Citar
Muñoz, A. M. L., Guimarães, M. G., & Nery, J. A. da C. (2013). CARCINOMA ESCAMOCELULAR EM ÚLCERA DE MARJOLIN SECUNDÁRIA A HANSENÍASE. Revista Da Sociedade Portuguesa De Dermatologia E Venereologia, 71(1), 119-122. https://doi.org/10.29021/spdv.71.1.135
Secção
Casos Clínicos