QUIMIOPROFILAXIA DE HERPES GENITAL

  • Ana Isabel Teixeira Interna do Internato Complementar de Dermatologia e Venereologia/Resident, Dermatology and Venereology - Clínica Universitária de Dermatologia de Lisboa, Hospital Santa Maria, Centro Hospitalar Lisboa Norte, Faculdade de Medicina de Lisboa, Universidade de Lisboa; Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Universidade Nova de Lisboa, Portugal
  • Nuno Vaz Interna do Internato Complementar de Dermatologia e Venereologia/Resident, Dermatology and Venereology - Clínica Universitária de Dermatologia de Lisboa, Hospital Santa Maria, Centro Hospitalar Lisboa Norte, Faculdade de Medicina de Lisboa, Universidade de Lisboa; Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Universidade Nova de Lisboa, Portugal
  • João Borges da Costa Professor Doutor, Especialista em Dermatologia e Venereologia / Professor and Consultant, Dermatology and Venereology - Clínica Universitária de Dermatologia de Lisboa, Hospital Santa Maria, Centro Hospitalar Lisboa Norte, Faculdade de Medicina de Lisboa, Universidade de Lisboa; Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Universidade Nova de Lisboa, Portugal
Palavras-chave: Herpes genital, Recorrência, Aciclovir, Valaciclovir, Famciclovir

Resumo

O herpes genital é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns, com distribuição mundial. Os episódios recorrentes desta doença estão associados a um grau de morbilidade importante pelo que a quimioprofilaxia das recorrências assume um papel relevante na qualidade de vida dos doentes. Não existem guidelines definidas quanto aos critérios para início de terapêutica profilática, apesar de existir evidência que legitíma o início a partir das 6 recorrências anuais. Os fármacos aprovados para o efeito são o aciclovir, valaciclovir e famciclovir em diferentes esquemas e com eficácias semelhantes. Nos doentes co-infetados com os vírus herpes símplex (VHS) e vírus da imunodeficiência humana (VIH) estes fármacos mantém-se eficazes em esquemas com doses mais elevadas. O perfil de segurança destas terapêuticas foi comprovado em estudos com tempos de seguimento até 18 anos e o aparecimento de resistências, apesar de raro na população imunocompetente (1%), é um fator preocupante em doentes imunocomprometidos nos quais pode chegar aos 10,9%. Várias terapêuticas alternativas têm vindo a ser estudadas no controlo desta doença, como a vacina terapêutica, novos fármacos com mecanismos de atuação diferente, mas todas permanecem em fase de investigação.

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Publicado
2014-06-24
Como Citar
Teixeira, A. I., Vaz, N., & Borges da Costa, J. (2014). QUIMIOPROFILAXIA DE HERPES GENITAL. Revista Da Sociedade Portuguesa De Dermatologia E Venereologia, 71(2), 185-188. https://doi.org/10.29021/spdv.71.2.168
Secção
Grupo para o Estudo e Investigação das Doenças Sexualmente Transmissíveis (GEIDST)