PRURIGO COMO MARCADOR CUTÂNEO DE INFECÇÃO PELO HTLV

  • Tiago Silveira-Lima Médico Residente de Dermatologia/Resident of Dermatology, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil
  • Ana Paula Frade Lima Pinto Médica Residente de Dermatologia/Resident of Dermatology, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil
  • Tullia Cuzzi Patologista/Specialist of Pathology, Rio de Janeiro; Professora Adjunta/Associated Professor, Departamento de Patologia/Pathology Department, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Pesquisadora em Saúde Titular do Serviço de Anatomia Patológica/Investigator in Health of the Department of Pathology, Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ; Mestre em Anatomia Patológica/Master in Pathology, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Doutora em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Brasil
  • Beatriz Moritz Trope Dermatologista/Dermatologist, Rio de Janeiro, RJ; Dermatologista do Serviço de Dermatologia/Department of Dermatology, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Mestre e Doutora em Dermatologia/Master in Dermatology, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Brasil
Palavras-chave: Prurigo, HTLV, Leucemia linfoma de células T do adulto

Resumo

Introdução: O prurigo ainda não foi definitivamente associado à infecção pelo HTLV. Entretanto, há relatos de casos com aparecimento dessas lesões anos antes de surgimento de Leucemia Linfoma de Células T do Adulto(LLTA), como pródromo da neoplasia.

Caso Clínico: feminina, portadora de HTLV-1. Apresentava pruridermia, xerodermia, pápulas hipercrômicas, com superfície ceratósica ou crostosa, nos membros inferiores. Exame histopatológico de lesão confirmou a impressão de prurigo nodular. Paciente vem sendo tratada com hidroxizine, corticoide tópico e hidratantes, mantendo prurido. Continua em acompanhamento clínico regular, sem indícios de neoplasia hematológica até o momento.

Discussão: o prurigo nodular tem relação com alguns desencadeantes. A literatura consultada não indica a infecção pelo HTLV como um fator de risco estabelecido. Porém já foram comunicados casos de prurigo com anos de evolução antes do aparecimento de LLTA, ratificando a importância de sorologia para HTLV, biópsia cutânea e investigação de sangue periférico nestes casos.

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Publicado
2014-06-24
Como Citar
Silveira-Lima, T., Pinto, A. P. F. L., Cuzzi, T., & Trope, B. M. (2014). PRURIGO COMO MARCADOR CUTÂNEO DE INFECÇÃO PELO HTLV. Revista Da Sociedade Portuguesa De Dermatologia E Venereologia, 71(2), 229-232. https://doi.org/10.29021/spdv.71.2.176
Secção
Casos Clínicos