LEUCEMIA CÚTIS COMO SINAL DA EVOLUÇÃO DA SÍNDROME MIELODISPLÁSICA PARA LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA

  • Flávia Estrela Maroja Marinho MD, Residente do terceiro ano de Dermatologia/Resident of the third year of Dermatology, Hospital Federal da Lagoa, Rio de Janeiro, Brasil
  • Fátima Satomi Nishimori MD, Residente do segundo ano de Dermatologia/Resident of the second year of Dermatology, Hospital Federal da Lagoa, Rio de Janeiro, Brasil
  • Pedro Etienne Arreguy Rodrigues Silva MD, Residente do terceiro ano de Dermatologia/Resident of the third year of Dermatology, Hospital Federal da Lagoa, Rio de Janeiro, Brasil
  • João Carlos Regazzi Avelleira PhD, MD, Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia/Specialist in Dermatology; Chefe do Serviço de Dermatologia/Head of Dermatology Department, Hospital Federal da Lagoa, Rio de Janeiro, Brasil
  • Laura Cardoso Vasconcelos MD, Especialista em Patologia pela Sociedade Brasileira de Patologia/Specialist in Pathology, Patologista/Consultant of Pathology, Hospital Federal da Lagoa, Rio de Janeiro, Brasil
  • Rose Lady Dutra Filgueiras MD, Hematologista/Specialist in Hematology, Hospital Federal da Lagoa, Rio de Janeiro, Brasil
Palavras-chave: Síndrome mielodisplásicos, Mielodisplasia, Leucemia mieloide aguda, Neoplasias da pele

Resumo

O envolvimento cutâneo por células leucêmicas mielóides é fenômeno raro. Os autores relatam caso de paciente, masculino, 55 anos, com síndrome mielodisplásica com lesões papulares eritemato-purpúricas na face, tronco e membros superiores e inferiores. Foi realizada biópsia de lesão que evidenciou infiltrado dérmico por blastos mielóides e imunoistoquímica positiva para mieloperoxidase, confirmando leucemia cútis. O paciente evoluiu para leucemia mieloide aguda, sendo submetido à quimioterapia inicial e depois a esquema quimioterápico de resgate, porém não obteve resposta, havendo piora do quadro hematológico e falecendo após 4 meses. O diagnóstico de leucemia cútis em paciente com síndrome mielodisplásica indica a concomitância ou iminente transformação para leucemia mieloide aguda. Seu reconhecimento precoce é importante, em vista de sua implicação terapêutica e prognóstica.

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Publicado
2014-06-24
Como Citar
Marinho, F. E. M., Nishimori, F. S., Silva, P. E. A. R., Avelleira, J. C. R., Vasconcelos, L. C., & Filgueiras, R. L. D. (2014). LEUCEMIA CÚTIS COMO SINAL DA EVOLUÇÃO DA SÍNDROME MIELODISPLÁSICA PARA LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA. Revista Da Sociedade Portuguesa De Dermatologia E Venereologia, 71(2), 249-252. https://doi.org/10.29021/spdv.71.2.180
Secção
Casos Clínicos