EXANTEMA VÍRICO…OU ALGO MAIS?

  • Joana Carvalho Interna do Internato Complementar de Pediatria/Resident of Pediatrics, Serviço de Pediatria, Centro Hospitalar de Trás-os- Montes e Alto Douro (CHTMAD), Unidade de Vila Real, Portugal
  • Joana Cotrim Interna do Internato Complementar de Pediatria/Resident of Pediatrics, Serviço de Pediatria, Centro Hospitalar de Trás-os- Montes e Alto Douro (CHTMAD), Unidade de Vila Real, Portugal
  • Aida Sá Interna do Internato Complementar de Pediatria/Resident of Pediatrics, Serviço de Pediatria, Centro Hospitalar de Trás-os- Montes e Alto Douro (CHTMAD), Unidade de Vila Real, Portugal
  • Márcia Quaresma Assistente Hospitalar Graduada/Graduated Consultant of Pediatrics, Serviço de Pediatria, Centro Hospitalar de Trás-os- Montes e Alto Douro (CHTMAD), Unidade de Vila Real, Portugal
  • Fátima Dias Chefe de Serviço/Consultant Chief, Serviço de Pediatria, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), Unidade de Vila Real, Portugal
  • Purificacion Dominguez Assistente Hospitalar Graduada/Graduated Consultant of Dermatology, Serviço de Dermatologia, CHTMAD, Unidade de Vila Real, Portugal
Palavras-chave: Acrodermatite, Criança, Exantema, Infecção pelo vírus Epstein Barr

Resumo

O Síndrome de Gianotti-Crosti consiste numa erupção papular ou papulovesicular, monomórfica, simetricamente distribuída pela face, membros e região glútea. Apresentamos o caso clínico de uma criança do sexo masculino, quatro anos de idade, com exantema papulovesicular monomórfico, distribuído nas superfícies extensoras dos quatro membros, e região glútea, precedido por infecção respiratória alta oito dias antes. Do estudo efectuado realça-se a presença de linfócitos activados no hemograma, aumento das transaminases hepáticas e evidência serológica de infecção aguda pelo vírus Epstein Barr. O Síndrome de Gianotti-Crosti é uma entidade clínica estabelecida, muitas vezes subdiagnosticada. O seu diagnóstico é importante, na medida em que exclui patologias com as quais faz diagnóstico diferencial, permitindo tranquilizar os pais, dada a sua, por vezes longa, evolução.

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Publicado
2014-07-02
Como Citar
Carvalho, J., Cotrim, J., Sá, A., Quaresma, M., Dias, F., & Dominguez, P. (2014). EXANTEMA VÍRICO…OU ALGO MAIS?. Revista Da Sociedade Portuguesa De Dermatologia E Venereologia, 71(3), 377-382. https://doi.org/10.29021/spdv.71.3.196
Secção
Casos Clínicos