FENÓMENO PROZONA EM SÍFILIS SECUNDÁRIA. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO ENTRE O CLÍNICO E O LABORATÓRIO

  • Pedro Vasconcelos Interno de Dermatologia e Venereologia/Resident, Dermatology and Venereology
  • Ana Fraga Assistente Hospitalar de Dermatologia/Consultant, Dermatology and Venereology
  • João Borges da Costa Assistente Hospitalar de Dermatologia/Consultant, Dermatology and Venereology
  • Paulo Filipe Assistente Hospitalar de Dermatologia/Consultant, Dermatology and Venereology
  • Luís Soares de Almeida Assistente Hospitalar de Dermatologia/Consultant, Dermatology and Venereology
  • Manuel Sacramento Marques Director de Serviço/Head of Dermatology and Venereology Department Serviço de Dermatologia, Hospital de Santa Maria, Lisboa, Portugal
DOI: https://doi.org/10.29021/spdv.70.1.46

Resumo

O fenómeno prozona consiste na obtenção de um resultado falso negativo num teste de diagnóstico imu- nológico devido a elevada concentração do título de anticorpos produzidos pelo doente. Esta concentração excessiva pode levar à não formação de complexos antigénio-anticorpo e pode ocorrer em doenças como a sífilis ou a brucelose. Os autores descrevem o caso de um doente do sexo masculino observado no Serviço de Urgência por erupção sugestiva de sífilis secundária ou linfoma cutâneo. Dado que o primeiro RPR foi negativo, o doente foi internado para confirmar ou excluir a segunda hipótese de diagnóstico.

As biópsias cutâneas realizadas não revelaram linfoma, mas foram sugestivas de sífilis. O laboratório foi contactado para repetir a titulação sob protocolo dilucional o que permitiu a obtenção de VDRL positivo (título 1/256).
Este caso ilustra a importância do contacto próximo entre o clínico e o laboratório para evitar resultados de sífilis falsa- mente negativos, tais como os que são gerados pelo fenómeno prozona.

PALAVRAS-CHAVE – Sífilis; Fenómeno Prozona.

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Publicado
2013-01-20
Como Citar
Vasconcelos, P., Fraga, A., da Costa, J. B., Filipe, P., de Almeida, L. S., & Marques, M. S. (2013). FENÓMENO PROZONA EM SÍFILIS SECUNDÁRIA. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO ENTRE O CLÍNICO E O LABORATÓRIO. Revista Da Sociedade Portuguesa De Dermatologia E Venereologia, 70(1), 113. https://doi.org/10.29021/spdv.70.1.46
Edição
v. 70 n. 1 (2012): Janeiro - Março
Secção
Casos Clínicos

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