FENÓMENO DE LÚCIO

  • Lílian Morais Ferreira Médica Especialista em Medicina Interna/Specialist, Internal Medicine; Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Amanda Pereira Medeiros Médica Residente de Medicina Interna/Resident, Internal Medicine; Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Larissa Guerzoni Gasparelo Médica Residente de Medicina Interna/Resident, Internal Medicine; Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
  • José Luiz Moller Flôres Soares Médico Especialista em Medicina Interna/Specialist, Internal Medicine; Preceptor do Programa de Residência Médica de Medicina Interna/Tutor of the Residence Program in Internal Medicine; Hospital Nossa Senhora da Conceição e do Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Clarice Gabardo Ritter Médica Dermatologista/Dermatologist; Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Tatiana Wittée Neetzow Nunes Médica Especialista em Patologia/Specialist in Pathology. Coordenadora e Responsável Técnica do Laboratório de Patologia/Head of the Pathology Department; Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Palavras-chave: Lepra lepromatosa, Mycobacterium leprae

Resumo

A hanseníase é uma doença granulomatosa crónica, causada por um bacilo álcool-ácido resistente, o Mycobacterium leprae, que afeta primariamente a pele e os nervos periféricos. Apesar da implementação de uma terapia antibiótica altamente efetiva, a taxa de detecção de novos casos continua alta. O tipo de hanseníase que o paciente desenvolve é determinado pela sua resposta imune celular à infecção. Reações imunológicas podem ocorrer no curso da doença e, frequentemente, acelerar o dano neurológico. O fenómeno de Lúcio é um tipo de reação imunológica rara e potencialmente grave. Descrevemos o caso de um paciente masculino de 71 anos, com diagnóstico de hanseníase lepromatosa e fenómeno de Lúcio, que apresentou lesões cutâneas e neuropatia periférica durante seis anos, evoluindo com resolução do quadro após o início da terapia adequada.

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Referências

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Publicado
2016-01-28
Como Citar
Morais Ferreira, L., Pereira Medeiros, A., Guerzoni Gasparelo, L., Moller Flôres Soares, J. L., Gabardo Ritter, C., & Wittée Neetzow Nunes, T. (2016). FENÓMENO DE LÚCIO. Revista Da Sociedade Portuguesa De Dermatologia E Venereologia, 73(4), 485-488. https://doi.org/10.29021/spdv.73.4.491
Secção
Casos Clínicos