Alopécia Permanente Pós-Quimioterapia com Resposta Favorável ao Minoxidil Tópico

  • Eugénia Matos Pires Dermatology and Venereology Department, Centro Hospitalar de Lisboa Central, Hospital de Santo António dos Capuchos, Lisbon, Portugal
  • Rita Ramos Pinheiro Dermatology and Venereology Department, Centro Hospitalar de Lisboa Central, Hospital de Santo António dos Capuchos, Lisbon, Portugal
  • André Lencastre Dermatology and Venereology Department, Centro Hospitalar de Lisboa Central, Hospital de Santo António dos Capuchos, Lisbon, Portugal; Dermatology and Venereology Department, Hospital da Luz, Lisbon, Portugal
Palavras-chave: Alopecia/induzida quimicamente, Alopecia/tratamento Minoxidil, Taxanos

Resumo

A alopécia permanente pós-quimioterapia é um efeito adverso raro, classicamente associada a altas doses de quimioterapia sistémica com busulfan para transplante de medula óssea. Recentemente têm sido descritos casos de alopécia permanente pós-quimioterapia em doentes submetidos a quimioterapia sistémica com taxanos no carcinoma da mama. Na revisão da literatura não existem orientações terapêuticas consistentes para esta entidade com impacto importante na qualidade de vida dos doentes. Descreve-se o caso de uma doente de 38 anos que desenvolveu alopecia inaugural e permanente após quimioterapia com taxanos (docetaxel) para carcinoma da mama, com 2 anos de evolução à data da observação. Após 6 meses de tratamento tópico com solução de minoxidil 5%, em regime bidiário, assistiu-se a resposta clínica favorável. Os autores revêm o provável mecanismo patológico da alopécia permanente pós-quimioterapia, bem como os efeitos do minoxidil tópico no ciclo do cabelo, por forma a sustentar este fármaco como opção terapêutica a considerar neste tipo de alopecia.

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Publicado
2018-01-22
Como Citar
Matos Pires, E., Ramos Pinheiro, R., & Lencastre, A. (2018). Alopécia Permanente Pós-Quimioterapia com Resposta Favorável ao Minoxidil Tópico. Revista Da Sociedade Portuguesa De Dermatologia E Venereologia, 75(3), 297-299. https://doi.org/10.29021/spdv.75.3.821
Secção
Casos Clínicos