QUEILITE ACTÍNICA: ABLAÇÃO COM LASER CO2 VERSUS VERMELHECTOMIA – ANÁLISE DE 11 ANOS

  • Rita Cabral Interna do Internato Complementar de Dermatologia e Venereologia / Resident, Dermatology and Venereology - Serviço de Dermatologia e Venereologia, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Portugal
  • Vera Teixeira Interna do Internato Complementar de Dermatologia e Venereologia / Resident, Dermatology and Venereology - Serviço de Dermatologia e Venereologia, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Portugal
  • Ricardo Vieira Assistente Hospitalar de Dermatologia e Venereologia / Consultant, Dermatology and Venereology - Serviço de Dermatologia e Venereologia, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Portugal
  • Américo Figueiredo Chefe de Serviço, Director do Serviço de Dermatologia e Venereologia / Consultant Chief, Head of Department of Dermatology and Venereology - Serviço de Dermatologia e Venereologia, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Portugal
Palavras-chave: Queilite actínica, Laser de CO2, Vermelhectomia

Resumo

Introdução: A queilite actínica é uma lesão pré-maligna que ocorre predominantemente no vermilion do lábio inferior de indivíduos do sexo masculino.

Objectivos: Comparar duas opções de tratamento para queilite actínica: ablação por laser de CO2 e vermelhectomia. 

Métodos: Foi realizado um estudo retrospetivo de doentes com queilite actínica tratados com ablação por laser CO2 ou vermelhectomia, num período de 11 anos.

Resultados: Foram incluídos 51 doentes de raça caucasiana sendo a ablação por laser de CO2 o método terapêutico escolhido em 43 doentes (84%) e a vermelhectomia nos restantes 8 (16%). O período de seguimento médio foi de 30,8 meses (3 a 84 meses). Não se observaram recidivas nos doentes submetidos a vermelhectomia e em 72,5% dos doentes submetidos a tratamento com laser CO2, diferença que não foi estatisticamente significativa (p>0,05). Apenas se observou evolução para carcinoma espinhocelular num dos doentes tratado com laser de CO2, após 50 meses de evolução, tendo a lesão sido submetida a excisão cirúrgica, sem recidiva até à data. 

Conclusão: Apesar da série ser reduzida, os resultados obtidos são semelhantes aos descritos na literatura no que concerne à taxa de recidiva após tratamento com laser de CO2.

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Publicado
2014-06-24
Como Citar
Cabral, R., Teixeira, V., Vieira, R., & Figueiredo, A. (2014). QUEILITE ACTÍNICA: ABLAÇÃO COM LASER CO2 VERSUS VERMELHECTOMIA – ANÁLISE DE 11 ANOS. Revista Da Sociedade Portuguesa De Dermatologia E Venereologia, 71(2), 177-183. https://doi.org/10.29021/spdv.71.2.167
Secção
Artigos Originais

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