Siringocistoadenoma Papilífero Congénito

  • Yandra Sherring Einecke Serviço de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, Brasil
  • Erica Baptista Pinto Serviço de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, Brasil
  • Samira Oliveira Silveira Serviço de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, Brasil
  • Maria Amélia Lopes dos Santos Serviço de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, Brasil
  • Alena Margareth Darwich Mendes Serviço de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, Brasil
  • Francisca Regina Oliveira Carneiro Serviço de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, Brasil; Chefe do Serviço de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, Brasil
Palavras-chave: Adenoma de Glândula Sudorípara/congénito, Cistoadenoma, Neoplasias da Pele, Siringoma

Resumo

O siringocistoadenoma papílifero é uma neoplasia anexial benigna incomum, que se localiza preferencialmente no couro cabeludo e face, e está associado ao nevo sebáceo em 40% dos casos. Embora rara, a transição para carcinoma basocelular e carcinoma ductal pode ocorrer. Os autores descrevem o caso de um paciente do sexo masculino, de 7 anos de idade, com dermatose papulosa linear do pescoço desde o nascimento. Apresentava, no exame dermatológico, pápulas eritematosas, crateriformes, confluentes, dispostas em faixa, de 3 x 2 cm na região cervical. Foi realizada a exérese da lesão e o exame histopatológico demonstrou invaginação cística epidérmica e projeções papilares revestidas por epitélio glandular, com secreção de decapitação e infiltrado linfo-plasmocitário abundante. Os achados clínicos e histológicos foram compatíveis com o diagnóstico de siringocistoadenoma papílifero. Apesar da variabilidade clínica desta entidade, a histopatologia é característica e o tratamento consiste na exérese da lesão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Karg E, Korom I, Varga E, Ban G, Turi S. Congenital syringocystadenoma papilliferum. Pediatr Dermatol. 2008; 25:132-3.

Misago N, Narisawa Y. Syringocystadenoma papilliferum with extensive apocrine nevus. J Dermatol. 2006: 33:303-5.

Lee CK, Jang KT, Cho YS. Tubular apocrine adenoma with syringocystadenoma papilliferum arising from the external auditory canal. J Laryngol Otol. 2005; 119:1004-6.

Yamane N, Kato N, Yanagi T, Osawa R. Naevus sebaceous on the female breast accompanied with a tubular apocrine adenoma and a syringocystadenoma papilliferum. Br J Dermatol. 2007; 156:1397-9.

Rammeh–Rommani S, Fezaa B, Chelbi E, Kammoun MR, Ben Jilani SB, Zermani R. Syringocystadenoma papilliferum: report of 8 cases. Pathologica. 2006; 98:178-80.

Lin WL, Linn WC, Kuo TT, Chen CH, Hong HS. An unusual complex cutaneous adnexal tumor composed of syringocystadenoma papilliferum, apocrine hidrocystoma, and clear cell syringoma. Dermatol Surg. 2007; 33:876-9.

Bruno CB, Cordeiro FN, Soares FS, Takano GS, Mendes LT. Aspectos dermatoscópicos do siringocistoadenoma papilífero associado a nevo sebáceo. An Bras Dermatol. 2011;86:1213-6.

Yoshii N, Kanekura T, Setoyama M, Kanzaki T. Syringocystadenoma papilliferum: report of the first case on the lower leg. J Dermatol. 2004; 31:939-42.

Towsend TC, Bowen AR, Nobuhara KK. Syringcystadenoma papilliferum: as unusual cutaneous lesion in a pediatric patient. J Pediatr. 2004; 145:131-3.

Sood A, Khaitan BK, Khanna N, Kumar R, Singh MK. Syringcystadenoma papilliferum at unusual site. Indian J Dermatol Venerol Leprol. 2000; 66:328-9.

Katoulis AC, Bozi E. Syringocystadenoma papilliferum. Orphanet Encyclopedia. [accessed April 2017] Available from: http://www.orpha.net12.

Sangama MM, Dasiah SD, Bhat VR. Syringcystadenoma papilliferum of the scalp in an adult male: A case report. J Clin Diagn Res. 2013; 7: 742-3. 13.

Katoulis A, Bozi E, Stavrianeas NG. Syringcystadenoma papilliferum. accessed April 2017] Available from: http://www.orpha.net/data/patho/GB/uk-Syringocystadenoma-

papilliferum.pdf

Xu D, Bi T, Lan H, Yu W, Wang W, Cao F, et al. Syringocystadenoma papilliferum in the right lower abdomen: A case report and review of literature. Onco Targets Ther. 2013; 6:233–6.

Shams PN, Hardy TG, El-Bahrawy M, Joshi N. Syringocystadenoma papilliferum of the evelid in a young girl. Ophtal Plast Reconstr Surg. 2006; 22:67-9.

Yamamoto O, Dói Y, Hamada T, Hisaoka M, Sasaguri Y. An immunohistochemical and ultrastructural study of syringocystadenoma papilliferum. Br J Dermatol. 2002; 147 :936-45.

Yap FB, Lee BR, Baba R. Syringocystadenoma papilliferum in an unusual location beyond the head and neck region: a case report and review of literature. Dermatol Online J. 2010; 16:4.

Arai Y, Kusakabe H, Kiyokane K. A case of syringocystadenocarcinoma papilliferum in situ occurring partially in syringocystadenoma papilliferum. J Dermatol. 2003; 30:146–50.

Jordan JA, Brown OE, Biavati MJ, Manning SC. Congenital syringo-cystadenoma papilliferum of the ear and neck treated with the CO2 laser. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 1996;38:81–7.

Chi CC, Tsai RY, Wang SH. Syringocystadenocarcinoma papilliferum: successfully treated with Mohs micrographic surgery. Dermatol Surg. 2004; 30: 468-71.

Publicado
2018-04-05
Como Citar
Sherring Einecke, Y., Baptista Pinto, E., Oliveira Silveira, S., Lopes dos Santos, M. A., Darwich Mendes, A. M., & Oliveira Carneiro, F. R. (2018). Siringocistoadenoma Papilífero Congénito. Revista Da Sociedade Portuguesa De Dermatologia E Venereologia, 76(1), 79-82. https://doi.org/10.29021/spdv.76.1.743
Secção
Casos Clínicos